Hoje os alunos, um pouco por todo o país, resolveram protestar contra as aulas de substituição (basicamente, acabaram-se os furos, e começou-se o encher chouriços durante um tempo lectivo). Ok, toda a gente tem direito a mostrar o seu descontentamento, mas até que ponto, ou em que medida, uma greve de alunos afecta o normal funcionamento de um país inteiro?
Será que a classe trabalhadora, que pega às 9:00 e larga às 18:00 se apercebe, se não vir as notícias, que existe uma greve a nível nacional?
E depois, quais são os resultados desta greve? Porvavelmente nenhuns, porque a ministra está-se perfeitamente nas tintas para as greves dos docentes, quanto mais para as dos alunos...
É mais um dia sem aulas que outra coisa. (Ainda me lembro quando fiz greve, andava eu no 9.º ano, contra as PGA - as fomosas provas gerais de acesso...o que eu ganhei com a greve? Nada, ainda tive falta o dia todo, mas estava solidária com os meus colegas mais velhos...)
4 comentários:
dizem que estão ali sem nada para fazer, que tal aproveitarem para estudar ?
yaya...o que eles querem é mesmo furo...e não ter aulas! Estudar é na vespera dos testes, em casa, e à noite. Eu não concordo com as aulas de substituição quando estas são dadas por profs que nada têm a ver. Por ex, o meu Esquilo teve de dar uma aula de subst ao 12.º...quando ele é prof do 3.º ciclo...quer dizer, que fazer com aquela marmanjada toda??? Esteve a ajudá-los a fazer uns trabalhos de grupo... e entretanto lá passou a hora...
Eu tb fiz greve contra as provas globais, e fui para frente do ME chamar nomes à Manuela Fereira leite e manifestar-me conta a reforma na esucação...
Não deu em nada e tive de as gramar até ao 12.º ano.
Eles fazem o que querem... no fundo sabem que é tudo "31 de boca".. de fizessemos como os franceses é que era!
Tás a pensar o mesmo que eu? Pois.
Quase sempre patéticos.
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